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Mostrando postagens de abril, 2020

A SALA

SÉRGIO: A sala (era chamada de copa também?) tinha cinco portas: a de entrada, pelo Alpendre, a da Biblioteca, a do Quarto das Meninas(?), a do Quarto de Mamãe(?) e o vão para o Corredor. Uma janela dupla (quatro folhas), de madeira e vidro, com grade de metal. O piso era de taco (formava alguma figura?). Os móveis:  - a mesa de centro (só lembro com clareza da de fórmica, mas diz que havia uma de madeira escura, ambas com um extensor no meio) com seis cadeiras de metal e plástico (como descrever? lembro, mas não sei descrever). - ao canto da janela, lembro do móvel de madeira escuro que devia fazer conjunto com a mesa: ele tinha duas portas, guardava discos e garrafas? - a radiola, madeira clara-amarela, com grandes botões de madrepérola, comportava até dez vinis no automático. - a cristaleira, também conjunto escuro, madeira e vidro. - em algum momento papai fez ou mandou fazer móveis de estrutura de metal e fórmica marrom para a TV, sob ela uma báscula com as garrafas...

UM SONHO (22/04/2020)

SÉRGIO: Levei Vera pra ver o local onde ficava "a casa da minha infância". (Um dia, na vida real, em que passamos lá, mostrei pra ela e Luisa, há uns meses.) Lá estava o prédio atual, mas ao lado (onde seria na realidade a casa de dona Conceição) estava o terreno da 116. Onde era o jardim, havia meia dúzia de jovens brincando de arco e flecha. Fui levando Vera pela mão e dizendo: "Aqui era o alpendre, aqui tinha uma escada pro quintal, ali eu brincava de cabaninha, aqui tinha uma goiabeira, aqui uma ameixeira, ali, tinha um portão e depois ficava o quintal." O terreno estava coberto de pedaços de tijolos e concreto (ontem, dia 21/04, eu fiquei catando pedrinhas no nosso quintal da Onísio), típico de uma casa demolida, mas sem exagero. Eu falava e, olhando "pra cima" (a gente estava no quintal), ao mesmo tempo via os cômodos e os móveis.

O ALPENDRE / GARAGEM

SÉRGIO: Eu me lembro mais de usar o nome alpendre, mas era também a garagem da Vemaguete e depois da Belina vermelha. O piso era de quadrados de cerâmica divididos em triângulos vermelhos e brancos, formando uma figura maior. À sua entrada havia um portão de metal, curvo no alto, de duas folhas. Cada metade tinha uma chapa de quarenta cm na base, depois era todo (desenhado, como se chama isso?). Era fechado por cadeado? Lá ficavam as eternas cadeiras brancas de metal com almofadas. Além de garagem, era também nosso campo de futebol e de outras brincadeiras. Para defender um chute do Armando num gol-a-gol, fiz uma ponte com entusiasmo e desmaiei pela primeira e última vez (que me lembre). Ao fundo, à esquerda, ficava o portão que dava para a escada que levava ao quintal; também ao fundo, mas na lateral direita, a porta de acesso à sala (copa?). O portão era de grades vermelhas e a porta era de madeira e tinha uma "portinha" de vidro, no alto, como um "olho mágic

A RAMPA DE ENTRADA

SÉRGIO: O portão de entrada era de metal, com um metro e meio de altura (?), metade baixo em chapa, com algum ornamento, metade de cima (não sei descrever). Abria em três folhas. À esquerda havia um canteiro baixo(?), ao centro um vão com uns três degraus largos, ladeados pelas rampas para automóvel.

O JARDIM

SÉRGIO: O jardim ficava à direita da entrada, tinha um muro baixo (uns 50 cm?) para o passeio, em três níveis (?), onde costumávamos nos sentar. Piso de cimento dividido em três canteiros: no primeiro, jasmim, espada de São Jorge,...; no segundo, ....; e no terceiro, pluma, .....  Na outra extremidade, a mureta permitia a vista do corredor, uns três metros (?) abaixo, do corredor de entrada da segunda moradia (116 A?), que ocupava a mesma (?) área da casa. Dali também se via a área de entrada da casa do seu Sebastião, dona Conceição e Wilson. Era comum a interação com esses vizinhos por ali. À esquerda, o jardim era limitado pela casa, exatamente a extensão da Biblioteca e Quarto das Irmãs(?), cada cômodo com sua janela de madeira e vidro.

PROJETO ARQUITETURA DA MEMÓRIA

SÉRGIO: Blog criado em 16/04/2020 para registrar as memórias da casa 116 da rua Álvares de Azevedo.  A ideia é que os irmãos e as irmãs registrem, cada um/a a seu modo, as lembranças que guardamos da casa onde passamos 15 anos (pouco mais, pouco menos) das nossas infâncias/juventude. Cada postagem aborda um cômodo/espaço/....... e não há regra nem sequência: quem quiser vai anotando, me passa por e-mail e eu, Sérgio, transporto pro blog. É possível postar fotos e desenhos também, é só escanear. (Se alguém tiver ideia e souber como criar um blog ou outro suporte que não precise por mim, diz aí.)